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A mostrar mensagens de setembro, 2018

A Joana também cozinha #1

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Acho que já escrevi inúmeras vezes acerca da minha forretice. Se forem mais chiques, podem chamar-lhe frugalidade. Em casa dos meus pais somos bastantes quando almoçamos ao sábado. Como tal, é frequente sobrar alguma comida, especialmente quando a minha mãe faz cozido à portuguesa (das minhas comidas preferidas, by the way ). Quando assim é, toda a gente sabe que a Joana traz sempre os restos para casa para fazer aquilo que o meu marido adora: rissóis. Ficam mesmo deliciosos. Não têm aquela gordura como os que se compram. A massa não fica nem grossa, nem fina, e, ficam de comer e chorar por mais. Fica aqui a receita. A massa faço na Bimby. Qualquer pesquisa no Google, retiram de lá a receita (super fácil e fica deliciosa). 1. Picar a carne toda. Escolhi, para estes, enchidos -não em demasia para não ficarem rissóis de chouriço - carne de vaca e um pouco de carne de porco. Fazer um refogado, com  cebola e azeite, e colocar a carne lá dentro. Deixar refogar e temperar a gosto (eu pon

Ter filhos

Há uns bons anos atrás, recordo-me de ver uma entrevista do Herman José. Perguntavam-lhe se lamentava não ter tido filhos. Ele respondeu de uma maneira que, na altura, eu entendi mas só depois de ser mãe, compreendi na sua plenitude. Ele respondeu que sim e não. Sim, que se arrependia de não ter tido filhos porque não conhecia o amor supremo como todos lhe chamam e não, precisamente pela mesma razão: porque não conhecia este amor supremo. Só quando fui mãe percebi. Não sendo ele pai (mas um extremoso filho) percebeu a essência da maternidade ou paternidade. Os meus filhos são a epítome do amor. Nunca conheci amor igual. Mas é precisamente neste amor que nasce o medo. Porque inversamente proporcional a este amor é o medo de os perder. A Mafaldinha está doente. Do António sentia-me constantemente a afogar em ansiedade com o despontar da febre. Da Mafaldinha consigo controlar melhor este sentimento. Exceto, quando as coisas fogem do controlo e acontece algo que não estava à espera. Pode

Shame on me

Finalmente voltei a ter o meu quarto só para mim. Eu sei... péssima mãe. O António dormiu sozinho dos 9 meses aos 2 anos. No seu quarto, no seu berço. Adormecia sozinho. Um mimo. Até que começaram as incessantes 'ites - otites, amigdalites, faringites, adenoidites, etc. Portanto, para nossa sanidade, começou a dormir, muitas vezes, no nosso meio. A partir daí, nunca mais quis sair. Quando começamos a retomar o tema, engravidei. Não tive coragem de expulsar o miúdo.Que fizemos? Um berço de cada lado. Pronto. Resolvido. No entanto, desde que a irmã nasceu que o preparamos para a passagem (dos dois) para o quarto. Optamos por pô-los no mesmo quarto e... so far so good. Agora é manter assim! O maior luxo?!?!? Poder ligar a televisão no quarto!

9 meses dentro. 9 meses fora.

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Minha Mafaldinha, Já tens 9 meses . Já és do mundo a mesma quantidade de tempo que foste só minha. Estivemos juntas 9 meses. Tu e eu. Foste - e és - tão desejada. Sabes Mafaldinha , eu e o Pai nem sabíamos muito bem se o momento era o certo para alargar a família. Quando vimos o positivo, sabíamos que sim. Só fazia sentido que assim fosse: sermos quatro! Mas depois, o coração que achei que havia dentro de mim, para além do meu, nunca chegou a bater. E com a falta desse bater, eu bati na tristeza. Mas, Mafaldinha, não sei se já te apercebeste que a tua mãe é muito crente em Deus e, se ele assim decidiu, era porque Ele sabia . No mês seguinte, a surpresa apareceu: eras tu .Um mês: medo. Dois meses: Medo, mas o coração já bate. Três meses: Medo mas tudo indica que está tudo bem. Quatro meses. Medo. É uma menina que aí vem. Cinco meses. Medo, mas ela já se mexe tanto na minha barriga. Seis meses. Medo. Fico internada dois dias, mas vai correr tudo bem. Sete meses. Ansiedade. Está tudo b