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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Empatia entre Mães

Estive, há dias, no centro de saúde. Fomos, apenas, tomar uma vacina. Tinha atrás de mim uma menina claramente com febre. Devia ter cerca de 4 anos e estava a tremer. Reconheço aquele balbuciar e aqueles olhos brilhantes e pequeninos. Não quer tomar o benuron. A mãe está desesperada. Sinto-lhe o desespero porque o conheço tão bem. A mãe está a tentar manter a calma mas sei que os piores cenários lhe passam pela cabeça. Ela só quer que alguém lhe dê colo. O colo que ela está a dar à filha, que teima em não tomar o benuron. Gostava de lhe dizer, à mãe, que sei o que ela está a passar. Conheço o sufoco. Olho para ela e sorrio. Sei que ele percebeu. A miúda tomou o benuron. Ufa. A mãe fica mais aliviada (e eu também). Minutos depois o benuron vem todo para fora, juntamente com o vómito. A menina faz xixi nas cuecas. A mãe olha para mim, na clara procura de apoio e suporte, ainda que seja apenas com um olhar. Eu sorrio e murmuro apenas um “vai passar”, como tantas outras mães me murmuraram

Não preciso de dieta. Preciso de um divórcio!

Amor é a tua filha dormir, aos quase 3 meses de vida, 8 horas seguidas e, por consequência tu acordares de hora em hora para confirmar que a piquena respira. Como consequência disso, dormes mal, e quando o marido chega a casa de levar o mais velho à escola, terminada a maminha, passas a cachopa ao marido para dormires mais um pouquinho. O verdadeiro amor é, quando te levantas obscenamente por volta da hora do almoço, qual jovem adulto sem responsabilidades, e sentes o cheiro maravilhoso de molho de francesinha e sabes imediatamente qual vai ser o teu almoço! Eu bem disse que era amor para a vida toda! (Abençoado marido que gosta de mim roliça!)

Post de m*rda #1

Sabes que és mãe quando vais à casa de banho num minuto (contei no meu relógio). Nesse minuto fazes cocó. E sim... lavas as mãos no fim! Acho que mereço um prémio... não sei é qual a categoria.

"Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos." Hebreus 11:1

Quem me conhece sabe da minha profunda crença em Deus. Longos vão os anos em que ia, religiosamente (perceberam a piada?!?), todas as semanas à missa. Participei no coro. Andei anos a fio num grupo de escuteiros católicos. Fiz missais, cantei salmos e participei na animação de vários serões na igreja. Nunca, durante esses anos, questionei a existência de Deus... Seria de supor que acreditava na Sua existência, mas... se acreditava verdadeiramente n'Ele?!? Provavelmente não...  Sei precisamente o momento em que soube, inequívocamente, que Deus existe. Estava em Inglaterra e, num dia de sol, saí de casa um pouco mais cedo do que o habitual, para ir trabalhar. Pelo caminho, encontrei um bebé, que mal sabia andar, no meio da estrada. Tinha escapado, sabe-se lá como, do infantário mesmo ali à beira. Tremi como varas verdes, peguei no bebé ao colo e levei-o ao infantário. Se fosse hoje, teria chamado a polícia, mas a Joana de 23 anos, sabia lá? Nesse momento percebi que tinha sido Ele q

Mais um blog? WTF!

A ideia já vem de há uns anos mas, nunca avancei. Hoje foi o dia. O que vou escrever? Sinceramente e com toda a honestidade? Não sei... Tudo e nada. No fundo, é isso que faço no meu dia a dia. Confesso-me esquisita e alguém que já teve muitas vidas. Quem sabe se amanhã não falo do tempo que trabalhei como professora em Inglaterra? Ou, da vez que fui ao Quem Quer Ser Milionário? Claro que, com certeza, não faltarão posts acerca das proezas dos meus ricos filhos (ou dos seus cocós, que eu não sou de discriminar temas :) ). A ver vamos no rumo que isto toma...